segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Odontologia e as cores

As cores estão presentes em tudo nas nossas vidas. E na Odontologia não poderia ser diferente… As cores estão diretamente ligadas à diversas questões. Até mesmo em nosso comportamento e a maneira de expressarmos nossas emoções! O cliente fica branco de medo, a secretária fica vermelha de vergonha ou então está tudo azul em relação ao tratamento reallizado, quando tudo correu bem!




O conhecimento sobre a influência das cores sobre nós e nos ambientes que nos cercam foi construído há muitos anos, desde a pré-história.


Nos dias de hoje, acredita-se que as cores agem em nossos sentimentos, emoções e percepções.E dizem muito sobre nós e o ambiente.


As cores são classificadas como quentes e estimulantes, como o o caso do vermelho e laranja e frias e calmantes, como o azul e o verde.


Existem duas ciências que estudam as cores:




- Cromoterapia: É feito o uso das cores através do espectro solar, restaurando o equilíbrio físico-energético do corpo.


- Cromosofia: Trata da influência das cores no psique.


Para se ter um ambiente de trabalho que favoreça o conforto, bem-estar, tranquilidade e harmonia é importante utilizar cores frias e calmantes. Nunca utilizar um vermelho, que para um restaurante é ótimo, mas para a odontologia têm um resultado ruim. O amarelo é uma excelente cor para utilizar em ambientes tensos, pois alivia o stresse.


Existem profissionais que desenvolvem projetos cromáticos para clínicas, com o objetivo de torná-las não apenas bonitas, mas também agradáveis e produtivas.


Muitos profissionais não se ligam nestes detalhes, principalmente quando querem desenvolver uma identidade visual para clínica e acham que certas cores são legais pelo fato de acharem lindas! Eu amo preto e nem por isso gostaria de colocar um cartão de vistas com essa cor, pelo fato da minha profissão pedir uma cor que transmita inovação, criatividade, como por exemplo o laranja. É importante o estudo das cores antes de desenvolver qualquer projeto de identidade visual, pois para cada profissão existem cores adequadas e que terão uma importante função no psique do público-alvo. Por exemplo: O branco transmite otimismo, o amarelo luminosidade, o rosa aconchego, o violeta meditação, o verde alívio e o azul calma profunda.


Uma dica importante à todos os profissionais é que busquem inovar! Hoje existe milhares de cores disponíveis no mercado… O que vejo muito são clínicas sempre no tom de verde e azul! Gente, por favor parem de imitar tudo e todos!!! Busquem cores diferentes para se destacar dos concorrentes, pode até ser um verde, mas procurem um verde diferente. Saiam da zona de conforto! Se você pegar uma cartela de cores vai entender o que estou falando.


As cores falam muito e comunicam uma série de mensagens ao nosso cliente!






Sobre a Autora:


Graduada em Marketing pela UNESA; Experiência de 10 anos no mercado odontológico; Consultora de marketing; Desenvolve projetos de marketing sensorial para dentistas.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Odontologia Humanizada

Para projetar um ambiente é fundamental conhecer as reais necessidades, os desejos e as expectativas dos clientes. As necessidades físicas e psicológicas desses clientes podem ser detectadas simplesmente através de uma observação mais cuidadosa. E basta que você pare e observe uma cena por alguns minutos para ver coisas até então invisíveis.


O profissional de saúde pode definir com facilidade suas próprias necessidades e as necessidades dos seus funcionários. Baseado nestas necessidades, ele pode pedir a um arquiteto especializado em saúde e marketing que crie os espaços clínicos e administrativos essenciais para a clínica ou consultório. As leis também nos guiam para que os projetos não se separem da funcionalidade. Mas o cliente também é usuário de sua clínica e pode se sentir bem ou mal dentro dela, dependendo de como os espaços foram distribuídos e decorados. E, como o cliente é uma parte fundamental para o sucesso do seu consultório ou clínica, ele deve se sentir a vontade nos ambientes criados para ele. Os clientes sempre vão preferir ficar onde se sintam desejados e até estarão dispostos a pagar mais por esse privilégio.


Desenvolva a fidelidade de seus clientes fazendo com que eles se sintam especiais dentro dos espaços de sua clínica. Observe o comportamento deles na sala de espera, por exemplo, e procure atenuar na arquitetura o que estiver causando desconforto.


Observe como o cliente se comporta em uma primeira visita a sua clínica. Como ele vê e sente o espaço? Ele se sente seguro e confortável ou se depara com vários pequenos transtornos que acabam aumentando sua ansiedade?


A primeira impressão que o cliente tem do seu consultório ou clínica é muito importante! Como o cliente não tem como avaliar a competência clínica de um dentista, ele vai fazer esse julgamento com base nas informações que tem a mão, ou seja, pela aparência de sua clínica e pela simpatia do pessoal que atende. Esse ambiente vai criar uma experiência na mente do cliente e ele vai confundir a sensação criada por essa experiência com a imagem que tem de você. Pesquisas já comprovaram que as primeiras impressões que temos sobre qualquer coisa – lugares, pessoas, idéias – influenciam a forma como processamos as informações que vem depois. Ou seja, a primeira impressão é como um filtro que faz com que sejam necessários vários comportamentos positivos para anular o impacto de um único comportamento inicial negativo.


Algumas percepções negativas que podem acontecer nos ambientes de clínicas odontológicas estão exemplificadas a seguir. São resumos de impressões negativas geradas na primeira consulta:




Exemplo 1: Menino, 8 anos, vai ao ortodontista acompanhado da mãe
Foi difícil encontrar um lugar para estacionar, por isso chegaram atrasados para a consulta. A sala de exames tem alguns sofás muito largos e pretos e outros em madeira escura entalhada com estofamento estampado, o piso é de pedra cinza escuro, o balcão da recepção é de madeira bem escura. O menino senta-se no sofá preto (no estampado ele não quis se sentar…) e olha para o quadro que está a sua frente. Retrata uma paisagem tranqüila e bonita, tem moldura trabalhada em madeira dourada. Ele procura algo para fazer, acha uma revista em quadrinhos no meio de varias revistas Exame. A mãe, que está conversando com a recepcionista, percebe que as flores de plástico que enfeitam o balcão estão muito empoeiradas. Resolve ir ao banheiro e vê alguns azulejos soltando. Quando ela se senta ao lado do menino ele pergunta: ´Mãe, por que esse lugar tem cara de tia velha?´…


Exemplo 2: Mulher, 50 anos, obesa, vai a uma clínica de prótese
Ela chega e logo se senta no sofá macio. Procura algo para ler na mesinha do lado e encontra varias revistas Atrevida e Capricho, mas não consegue se interessar por nenhuma delas. O dentista demora a atender. Na falta do que fazer resolve se distrair observando o espaço. Percebe que uma lâmpada está queimada, que a parede está suja e que o balcão está descascando. Tenta esticar as pernas para descansar, mas bate os pés na mesinha de centro. O dentista chama para a consulta. Como ela não consegue se levantar sozinha do sofá muito baixo e macio, pede ajuda para a secretária e para a outra cliente que também aguardava…


Exemplo 3: Mulher, 35 anos, vai ao clínico geral
Ela entra na pequena sala de espera e vê duas cadeiras com braços. Está ´ligeiramente´ acima do peso, mas não cabe nos assentos. Fica chateada de lembrar que terá de tentar um novo regime… Ela fica em pé alguns minutos, mas logo se cansa e senta-se no único lugar que a comporta: a mesa de canto! Mais alguns minutos se passam e ela precisa ir ao banheiro. Pela divisória fina do consultório ele escuta os sons internos, que demonstram claramente que o dentista está atrasado, ainda cuidando do outro cliente. Bate à porta e pergunta se pode usar o sanitário. Entra e passa pela frente do cliente que está na cadeira. No banheiro, vê o compressor em uma prateleira sobre o vaso sanitário. Embaixo do lavatório está a bomba de vácuo. Atrás da porta, uma vassoura, um rodo e um pano de chão. Um guarda-chuva está pendurado no registro de água…


Exemplo 4: Homem, 38 anos, vai ao endodontista
A sala de espera tem piso em carpete verde musgo. O sofá em alvenaria e uma das paredes tem o mesmo carpete. Um sofá estampado de três lugares parece ter sido aproveitado de algum outro lugar. Ele tenta falar com a recepcionista, que está ocupada ao telefone. O aparelho que ela usa é tão antigo que ele se lembra da escola onde estudava. A revista que ele encontra para ler parece ser do ano passado. O dentista chama para a consulta. Uma das cadeiras do escritório está ligeiramente rasgada. As prateleiras estão cheias de livros e a mesa está coberta de papéis…


Em todos esses casos reais, o cliente viveu uma experiência negativa que nada tem a ver com a qualidade do serviço clínico. Observe, então, o que pode estar acontecendo enquanto seu cliente espera. Isso pode estar fazendo a diferença entre fechar o tratamento com ele ou não.


Fazendo uma analise de nossos exemplos, temos:


No exemplo 1, a mãe não gostou da dificuldade para estacionar. O impacto negativo da falta de um estacionamento, de um elevador estragado, de uma portaria mal cuidada, será considerado um custo para se chegar até você. Ela também ficou impressionada com a falta de limpeza das flores, que tinha coerência com a falta de manutenção do banheiro. Já o menino sentiu-se completamente deslocado e chegou à conclusão de que o local era muito velho para ele.


No exemplo 2, o tipo de moveis e sua disposição no ambiente não estão adequados ao publico alvo e a mulher ficou constrangida por ter de pedir ajuda para se levantar. A demora no atendimento e a falta de material para distrair o cliente fizeram com que ela passasse a ver vários defeitos que não tinha visto até então.


No exemplo 3, os moveis não estão adequados, e por isso a cliente se sentiu discriminada. Também não gostou de ouvir os sons internos e de ter de passar na frente do outro cliente. Criou-se um constrangimento para os dois e ela se imaginou no lugar dele. A falta de organização do sanitário deixou a cliente impressionada.


No exemplo 4, o cliente relatou que não conseguiria confiar no profissional, que passava a idéia de ser antiquado, desorganizado e que talvez não tivesse também atualizado suas técnicas de trabalho.


Muitas vezes, sem saber os reais motivos que levam o cliente a não aceitar o tratamento, o dentista reduz os seus preços. Como pudemos perceber pelos exemplos acima, de nada adiantará reduzir os preços. Você estará agindo na causa errada e perdendo dinheiro. Os problemas podem estar na primeira impressão que o seu consultório ou clínica gerou no seu cliente antes mesmo de ele ter tido contato com você.








(*) Suelena Morais
Graduada em Arquitetura, com pós-graduação em Arquitetura Aplicada à Saúde pela USP e em Ciência do Comportamento. É especializada em marketing e em decoração de interiores. Desenvolve projetos arquitetônicos para consultórios, clínicas, farmácias, laboratórios e hospitais, com mais de 40.000 m² de área projetada. Presta consultoria para profissionais de saúde na otimização e na humanização do espaço físico de seus consultórios ou clínicas. Ministra palestras sobre o tema para profissionais de saúde em todo o Brasil. Contatos e maiores informações poderão ser feitos através do telefone (31) 3378 – 6455 ou pelo e-mailsuelenamorais@uol.com.br 
www.caproni.com.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Qual a diferença entre pericia e auditoria em odontologia?

O que é Auditoria ?


Conforme a resolução CFO 20/2001, é o serviço odontológico permanente necessário em empresas públicas para verificação da execução e da quantidade técnica científica dos trabalhos realizados por seus credenciados. ( Ex: é um cirurgião dentista contratado por uma empresa de convênios/planos odontológicos que tem como função ” fiscalizar” ; o qual irá exercer controle/ordem no setor administrativo ).


O que é Perícia ?


Conforme a reslolução CFO 20/2001, é o auxílio a decisão judicial e administrativa, por solicitação da autoridade judiciária ou por designação do conselho, fornecendo laudo técnico detalhado, com a verificação de exames, com absoluta imparcialidade, indicando sempre a fonte de informação que o amparou. ( Perícia/Perito: pode ser indicado ou nomeado. É o Perito que elabora/faz o laudo, porém a decisão e judicial e administrativa ).


Fonte: CFO

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Definindo o Marketing direto aplicado a Odontologia


O Marketing e suas variações contribuem e muito para o sucesso de todos os negócios. Entendendo o Marketing como o estudo das variáveis que influenciam diretamente o sucesso do seu negócio visando fortalecer a troca entre serviços , produtos que atendam necessidades, podemos afirmar que na odontologia não é diferente.

O Marketing Direto possue um conceito bem simples de aplicação no dia a dia do odontólogo. Por definição segundo o “Papa” dessa matéria o Ms Bob Stone , refere-se ao Marketing direto como sendo todo esforço aplicado a captação de clientes , ou seja, investimentos em comunicação e propaganda visando com esse obter resultados positivos e mensuráveis , ou seja , realizar ações que o próprio odontólogo possa controlar seus resultados um a um. Por exemplo: em uma ação de mala direta com envio de 100 peças promocionais se um 1 paciente entrar em contato siginica que você teve 1% de retorno. Os retornos de ações de marketing direto podem variar muito , eu mesmo já vi ações darem 60% de retorno o importante é estar atento às seguintes variáveis:

1. Banco de dados de clientes potenciais a serem prospectados;

2. Forma de distribuição do material promocional

3. Observar a qualidade apelo, ou seja, a mensagem , liguagem adequada para se comunicar com seu cliente potencial .

As ações de Marketing direto mais usadas são : Telemarketing , mala direta, e-mail marketing , venda pessoal , venda por catálogo, venda por televisão , etc. Todas são mensuráveis , ou seja , o resultado pode ser justificado e calculado gerando uma análise sobre a ação.

O Marketing direto é bastante utilizado em ações de captação de novos clientes a partir de informações do perfil de seus prospects (clientes potenciais).


Sobre o Autor:

Alexandre de Araujo Silva Filho

Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Diretor de Marketing da ATM2 Comunicação Integrada de Marketing Pós-Graduando em Gestão de Negócios – IBMEC RJ Especialista em Marketing e Gestão em Saúde Especialista em Marlketing Odontológico Especialista e Bacharel em Marketing, dedicado aos interesses dos meus clientes buscando soluções inteligentes para um melhor desempenho em ambientes competitivos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

25 de outubro: Dia Nacional da Saúde Bucal e do Dentista


Em outubro é comemorado o Dia Nacional da Saúde Bucal, data criada pelo Ministério da Saúde com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de ter uma boa higiene bucal. De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2010), desde 2003 houve uma queda no número de cáries dentárias nas crianças de 12 anos – idade usada como referência pela Organização OMS – e o indicador CPO (sigla para dentes cariados, perdidos e obturados) brasileiro é de 2,1, correspondendo à redução de 25% em sete anos.
“Os cuidados com a higiene bucal têm crescido e cada vez mais as pessoas se conscientizam de que uma boca saudável contribui não só para uma boa aparência, mas também para evitar uma série de doenças que afetam o organismo, como a endocardite bacteriana, infecção que afeta diretamente o coração, e também pneumonia que pode ser causada por bactérias da boca que podem chegar aos pulmões. E para evitar tais problemas recomenda-se seguir os três passos da higiene bucal: escovação, fio dental e enxaguatório”, afirma o dentista José Eduardo Pelino, gerente de assuntos profissionais e científicos daJohnson & Johnson no Brasil.
Para auxiliar na saúde bucal dos brasileiros, a Johnson & Johnson investe cada vez mais em produtos, processos e tecnologias que contribuam para auxiliar os consumidores a manterem suas bocas saudáveis. Com base nisso, a empresa lançou as escovas de dente TEK® e REACH® Essencial com cabo sustentável feito com 20% de polipropileno e polietileno reciclados pré-consumo (sobras de materiais plásticos que não chegaram ao consumidor), a escova dental REACH® Whitening, única no mercado brasileiro que apresenta partículas de carbonato de cálcio (CaCO3) em suas cerdas centrais, possibilitando a remoção das manchas superficiais existentes no esmalte dental e também o LISTERINE® Whitening Antimanchas, antisséptico bucal que previne a formação de manchas amareladas causadas pelo acúmulo de tártaro e auxilia na redução dos germes que causam a placa bacteriana, gengivite e mau hálito.
“A prevenção é o jeito menos dolorido e mais econômico de cuidar da saúde bucal. É importante também que o paciente sempre busque a orientação de um dentista antes de iniciar qualquer tipo de tratamento e faça visitas periódicas a fim de evitar problemas futuros” finaliza Pelino.
Fonte: The Jeffrey Group